next up previous
Next: Falta de pessoal técnico Up: Implementação do Modelo Previous: Implementação do Modelo

.

Dois anos após a implantação do modelo descrito na seção 2 a situação do parque computacional do DInf mudou radicalmente.

A implantação do modelo descrito na seção 2 iniciou-se pela sua aprovação em plenária departamental, e pela criação do Time de Recursos Computacionais (TReCo) e da indicação de seu coordenador, com o objetivo principal de centralizar, hierarquizar, e coordenar a administração dos recursos computacionais segundo este modelo.

A operacionalização do modelo iniciou-se por ampla reforma das instalações de rede e pela aquisição da malha de comutadores para rede Ethernet de 10/100Mbps. Os principais serviços (NFS, DNS, NIS, HTTP etc) foram centralizados em poucas máquinas servidoras de protocolos e unificados nos IBM-PCs mais bem configurados existentes. O sistema operacional Debian GNU/Linux passou a ser o único adotado nestes servidores.

Foram adquiridas três novas máquinas para o papel de Servidores, duas baseadas em Pentium III 500MHz duais com 1Gb de memória RAM cada uma, e uma baseada em Pentium II 500MHz com 512Mb de memória RAM. As duas primeiras foram configuradas como as principais servidoras de processamento de toda a Rede, e a última (com capacidade de disco de 120Gb) foi configurada como a servidora Windows NT.

Ao mesmo tempo, as antigas estações Sun, HP, IBM e Axil ou foram deslocadas para o ``laboratório de sistemas operacionais'' que tem a função de proporcionar aos alunos a experiência com diferentes plataformas, ou são servidoras de processamento secundárias em projetos de pesquisa que dependem de sistemas operacionais específicos. Estas máquinas representam menos de 10% da Rede.

As máquinas baseadas em 80386 foram transformados em emuladores de terminais tty e os 486 em emuladores de terminais-X, todos conectados às duas novas servidoras de processamento.

O número de pontos de trabalho dos laboratórios do DInf foi aumentado graças ao (1) reaproveitamento de 80% dos PCs 386/486 existentes no DInf pelo sacrifício dos outros 20%; (2) doações feitas por instituições como UNISYS, BANESPA e por outros órgãos da própria UFPR; e (3) instalação de 20 novos PCs provenientes de projeto de recuperação de laboratórios de computação do MEC.

É importante frisar que o modelo permite aproveitar o hardware que não mais servia a outras instituições por ser `velho' e portanto `inútil'. Mais uma vez, o uso do sistema Debian GNU/Linux permitiu que este reaproveitamento fosse possível por dar sobrevida a equipamentos completamente inutilizáveis pelos padrões de mercado, ao permitir que os velhos 386s e 486s continuem em uso como Terminais. Bastou, em alguns casos, a substituição de monitores e placas de vídeo e de rede para dar maior conforto ao usuário.

Hoje dispõe-se de 164 pontos de rede comutados a 100Mbps e 16 comutados a 1Gbps; os laboratórios contam com possibilidade de expansão para até 240 pontos de trabalho, com instalações elétricas e cabeamento de rede concluídos. Em suma, os principais problemas levantados na seção 1 encontram-se equacionados, a saber:


next up previous
Next: Falta de pessoal técnico Up: Implementação do Modelo Previous: Implementação do Modelo
Marcos Alexandre Castilho 2001-08-24