O coração é o mais belo dos formatos.
Uma forma simples e universal de representar algo totalmente diferente, ao mesmo tempo que é exatamente igual. Um formato que, de alguma forma, possui 4 metades.
Já perceberam como o coração bem desenhado se encaixa nele mesmo? A ponta de um conectada no topo de outro e enfileirado infinitamente, ao mesmo tempo que seus lados se tornam paralelos com outra fileira de corações adjacentes, também infinitas.
Inevitável falar de eterno sobre o coração, o formato do coração é um formato infinito.
Nos diz infinitas palavras e nos mostra infinitos meios, sem dizer nenhuma palavra e sem mudar nenhuma de suas curvas, e que belas são as curvas do coração.
Um ponto de origem ramificado em duas curvas que se acentuam em uma só ponta, afiada e pronta para o ataque. Não se engane, o coração não machuca, ele apenas protege.
A adaga infinita de seu inferior dilacera, mas cura. Dói, mas não machuca. Ataca, mas apenas se defende.

O coração é a melhor invenção humana que sempre existiu.